Já faz um tempo que está circulando na internet um texto chamado “The Biker’s Creed”, por isso decidi fazer uma tradução dele para que mais pessoas possam ler. E antes que alguém me encha o saco pelo uso da palavra motoqueiro, além de recomendar a leitura deste post
aqui, gostaria de lembrar que a palavra
biker se traduz como motoqueiro em português, não adianta chorar, espernear ou gritar.
Créditos:
http://olddogcycles.com/
A DOUTRINA DOS MOTOQUEIROS
Eu piloto porque é divertido.
Eu piloto porque gosto da liberdade que sinto ao estar exposto aos elementos, e ao perigo que faz parte do ato de pilotar.
Eu não piloto porque é fashion e está na moda.
Eu piloto a minha máquina, mas não a visto como uma roupa.
Minha moto não é um símbolo de status.
Ela existe apenas para mim, e para mim somente.
Minha máquina não é um brinquedo. É uma extensão do meu ser, e eu vou tratá-la de acordo, com o mesmo respeito que eu tenho por mim mesmo.
Eu me empenho em tentar entender o funcionamento da minha máquina, do item mais simples ao mais complexo.
Eu vou aprender tudo o que puder sobre a minha máquina, para que eu não precise contar com ninguém mais além de mim para manter sua saúde e bem-estar.
Eu me esforço para melhorar constantemente o controle sobre a minha máquina.
Irei aprender os seus limites para que possamos nos tornar um só, e assim manter nós dois vivos na estrada.
Eu sou o mestre, ela é a serviçal.
Trabalhando juntos em harmonia, seremos um time invencível.
Eu não irei temer a morte.
Mas irei fazer todo o possível para evitar uma morte prematura.
Medo é o inimigo, não a morte.
Medo na estrada leva à morte, é por isso que não deixarei o medo me dominar. Eu irei dominá-lo.
Minhas máquinas viverão mais do que eu, elas serão meu legado.
Eu cuidarei delas para que futuros motoqueiros possam estimá-las como eu as estimei um dia, sejam eles quem forem.
Eu não irei pilotar para ganhar atenção, respeito ou medo daqueles que não pilotam.
Nem desejo intimida-los ou perturba-los.
Para aqueles que não me conhecem, tudo o que eu desejo é que eles me ignorem.
Para aqueles que querem me conhecer, eu vou compartilhar a verdade sobre mim, para que eles possam me entender e não temer outros como eu.
Eu nunca serei o agressor na estrada.
No entanto, se provocado, irei lidar com a provocação de acordo.
Eu mostrarei meu respeito com os motoqueiros mais velhos ou com mais conhecimento do que eu.
E tentarei aprender com eles o máximo que puder.
No entanto, se o meu respeito não for apreciado ou correspondido, ele irá acabar.
Eu não serei desrespeitoso com outros motoqueiros menos experientes ou com menos conhecimento do que eu. Irei ensinar para eles o que puder.
No entanto, se eles forem desrespeitosos comigo, levarão uns tapas.
Será minha tarefa ser o mentor de novos pilotos, se assim eles quiserem, para que a nossa espécie continue.
Eu irei instruí-los, assim como fui instruído por aqueles antes de mim.
Eu deverei preservar a honra e as tradições dos motoqueiros, e as passarei para frente inalteradas.
Eu não irei julgar outros motoqueiros pela escolha de suas máquinas, pela aparências ou profissão.
Eu irei julgá-los apenas pela suas condutas como motoqueiros.
Eu tenho orgulho das minhas conquistas, mas nunca irei me gabar delas perante aos outros.
Irei dividi-las com os outros apenas se for perguntado.
Eu vou estar sempre pronto para ajudar outro motoqueiro que realmente precise da minha ajuda.
E eu nunca vou pedir para outro motoqueiro fazer algo que eu possa fazer sozinho.
Eu não sou um motoqueiro de meio-período.
Eu sou um motoqueiro em qualquer lugar que eu vá.
Eu tenho orgulho de ser motoqueiro, e não escondo a minha escolha de vida de ninguém.
Eu piloto porque amo a liberdade, independência e o chão se movendo sob os meus pés.
Mas acima de tudo, eu piloto para me conhecer melhor, minha máquina e os lugares por onde passo.
- Autor Anônimo -