quarta-feira, outubro 20, 2021

Regras Lobo Solitário Moto Grupo

Regras
  1º - Respeitar nossos Irmãos e o local que nos Reunimos.
  2º - Sempre zelar, honrar e ser fiel com nosso Brasão.
  3º - Encontros ou Reuniões somente com conhecimento da Diretoria.
  4º - Pontualidade nos compromissos.
  5º - Estar sempre a disposição para atividades ligadas ao Grupo.
  6º - Ficar sempre em contato com os integrantes.
  7º - Assuntos do Grupo, são e sempre será Restrito ao Grupo.
  8º - Sempre Respeitar a Hierarquia e o Estatuto.
  9º - Em viagens, sempre que possível, o Grupo viaja junto.
10º - O que acontece nas viagens, fica nas viagens.

Observação:
Não é uma questão de militarismo, porem é de Organização.
Seguindo estas regras demonstramos para aqueles que nos vêem; não como uma ilusão, e sim como uma coisa séria.
Quem está nos Lobo´s é para ser um LOBO. Participativo, atuante, e o principal amar o  Moto Grupo.
Que fique claro, VOCÊ é que terá de se adaptar ao Moto Grupo e à Irmandade Motociclística, e JAMAIS o contrario.
Lembre-se: Assim como a atitude do Grupo reflete em Você; sua atitude reflete no Grupo.

 Ps.:
""O Lobo Solitário Moto Grupo; não compactua com qualquer alusão a apologia ao crime, discriminação de raça, religião ou posição social. 
Bem como não apresenta vínculos políticos e ou religiosos, com nenhuma entidade.
Não é responsável direta ou indiretamente, pela conduta pessoal de seus Integrantes, que contrariem as leis vigentes de nosso País, ou estando no exterior (as leis de onde estiver), os quais responderão, cível e criminalmente por si, sempre que se fizer necessário.""

sábado, julho 31, 2021

O homem que partiu jamais voltou

 

O Homem que Partiu, Jamais voltou.

O homem que parte em uma longa jornada tem como única opção a chegada. Quem sabe nem chegue ao lugar planejado inicialmente, mas com certeza, chegará a algum lugar.

O homem que parte também não poderá voltar jamais, mesmo porque, nem o tempo e nem o espaço serão os mesmos; sequer será o mesmo aquele que partiu. Deixará para trás alguns hábitos, pensamentos, certezas, algumas duvidas, medos e temores. Durante a jornada o homem que partiu irá adquirir experiência, novos hábitos, ele terá novas histórias acrescentadas aos seus dias de vida. Vida curta e que passa repentinamente. Vida efêmera na esperança que os feitos permaneçam e termine por moldar e fazer surgir sonhos naqueles que souberam de suas histórias.

O homem que partiu teve a grata satisfação de sair do tubo em que vivia. O tubo da rotina que maltrata e assola tanta gente. São muitas as desculpas para viver dentro do tubo, mas quem sabe um dia a liberdade alcance até mesmo o mais temeroso dos homens e o faça saber que há uma vida cheia de preciosidades a serem descobertas fora do tubo.

Uma curva, outra curva, mais uma curva, milhares delas. – Ei! Senhor, quantas curvas ainda terei pela frente? – Meu caro jovem, as curvas não acabam jamais. Elas apenas se sucedem harmoniosamente uma após a outra. As vezes somos quase que ludibriados por retas intermináveis, repentinamente a curva surge e teremos que estar preparados para acompanhar seu traçado pré definido, elaborado, estudado, tudo isso, para evitar, quem sabe, um precipício, um lamaçal, uma enorme rocha firmemente fincada em outras menores que nos obrigará a contorná-la. – Entendi! Então assim é a vida? – Sim! Cheia de curvas, mas também têm altos e baixos, subimos e descemos obedecendo o traçado do terreno percorrido.

O homem que partiu continua a jornada, ele não pode parar. Tal qual a semente plantada que um dia irá produzir centenas, milhares de outras sementes. Cada uma brotará e a vida seguirá seu curso, a eterna constância da vida; a mudança.

Por isso, o homem que partiu apenas foi. Jamais voltou de nenhuma de suas viagens de aventura. Continua indo e a cada dia partindo em busca de um novo tesouro escondido a ser descoberto.

A cada dia todos nós partimos um pouco, mas chegará o dia em que partiremos definitivamente apenas para dar continuidade à jornada que um dia foi iniciada como dádiva.

O homem que partiu jamais voltou ...


Créditos ao Autor: Valdez Pantoja é autor do livro: Duas - Uma fábrica de sonhos

Texto postado originalmente, no site: www.viagemdemoto.com

quarta-feira, julho 28, 2021

Motociclista..... Estranha " Criatura ".

 Motociclista.....Estranha “criatura”

Pendura bandeiras por onde passa.

Usa roupa de couro, tatuagens pelo corpo, bandana na cabeça, colete e brasão, patchs e bottons, correntes, anéis e metais, caveiras...

Motociclistas, 

Estranhas e belas “criaturas”.

Doces animais.

Possuem máquinas enormes ou pequenas, máquinas novas ou antigas, máquinas discretas ou exuberantes, máquinas ofuscadas ou reluzentes, máquinas de marcas famosas ou marcas irreconhecíveis, máquinas conservadoras ou muito criativas.....

Criaturas “estranhas”

Junte todos eles e elas na estrada, num mesmo “circo”.

Almas do dia-a-dia entre juízes, mecânicos, médicos, operários, engenheiros, comerciários, policiais, professores, ...

Motociclista,

Pura essência de liberdade e coragem, companheirismo e solidariedade.

Verdadeiro motociclista.

Puro respeito às leis de trânsito, ser humano, natureza e irmandade.

Eterna procura de novas aventuras, estradas, lugares e novas amizades.

Motociclista,

“Estranha” e agraciada criatura.

Que abraça o mundo e todo mundo, sem preconceito ou segunda intenção.

Que vive e alça grandes voos.

Em diferentes culturas, em total miscigenação.

Em pleno convívio entre gerações.

A cada encontro, aponta para o coração do amigo.

Que leva a vida com bom humor e diversão.

Em todas as curvas, a lembrança da fé e paixão.

Motociclista,

Sobre a motocicleta com irmãos, dia e noite.

Acariciado pelo vento, entre o céu e o asfalto.

Sabendo onde a estrada termina.

Ou totalmente sem rumo.

Onde a maior alegria está em chegar, não em voltar.

Ou que às vezes o caminho é mais importante que o destino.

Como na própria vida.

Motociclista,

Rompendo barreiras

Construídas em nossa mente.

Encarando a morte com naturalidade e respeito.

Cuidando de afastá-la de nós e dos nossos irmãos

Mesmo tendo a certeza que um dia ela virá.

De alguma forma e por qualquer motivo.

Mas que até o último dia, a deixaremos pra trás, nas nossas viagens.

Como eternos motociclistas.


VIDA LONGA A TODOS.

Autor: Reinaldo Brosler (Site: Motonline.com.br)

sexta-feira, abril 23, 2021

Colete e Brasão - Usar Sempre????

Colete e Brasão - Usar Sempre?
"Depois de vinte anos de motoclubismo, nos deparamos discutindo sobre
quando, como e onde usar o colete com o brasão do moto clube e confessamos nossa surpresa ao constatar o quanto as opiniões são divergentes. Por óbvio, e até para provocar alguma discussão, vamos aqui defender o nosso ponto de vista, respeitando, obviamente, as opiniões e posições contrárias.
Lembremos inicialmente, qual é a finalidade do uso de um brasão, escudo ou cores de um moto clube.. Estes, meus caros leitores, têm a finalidade de distinguir a instituição moto clube, perante a coletividade, de maneira a permitir que todos os integrantes sejam identificados.
Não é uma mera camiseta, com um emblema nela estampado, que faz de seu usuário um integrante de MC.
O brasão é uma bandeira que cada um carrega e que deve ser honrada e usada com respeito. É o nome de todas as pessoas que compõe o MC, que está ali traduzido num emblema.
Tanto é verdade que quando há algum episódio envolvendo algum componente de MC, o que mais se destaca é o clube ao qual o motociclista pertence.
O BRASÃO a que aqui nos referimos, não é apenas um símbolo sem significado ou história, que na atualidade qualquer pessoa pode adquirir pela Internet e sair “fantasiado” de integrante de moto clube. O brasão deve ser conquistado a custa de dedicação, mudança de comportamento, aprendizado e respeito a si, ao próximo e, principalmente, aos “irmãos” de brasão.
Para se adquirir estas qualidades é necessário tempo e dedicação e é por este motivo que a maioria dos MC’s, adotam a figura dos “meio patch”, que são os motociclistas em fase de “treinamento” e adaptação.
Mas, voltando ao tema, o colete com o brasão deve ser usado o tempo todo em que o integrante estiver sob sua moto e nas reuniões de motociclistas?
Quando estão isentos de seu uso?
A questão que parece simples se complica porque as opiniões se divergem.
Com todo o respeito, acreditamos que na sede do seu moto clube o integrante não deve estar obrigado á sua utilização, até porque tem o colete e brasão a finalidade de identificar o MC do motociclista e em sua sede isso não é necessário.
Obrigar um integrante que vem direto do escritório, vestido de paletó e gravata a vestir sobre ele o colete é ridicularizar o próprio MC, pela perda do bom senso.
Da mesma forma, entendemos que impedir um integrante de ingressar na sede de seu MC, que ele ajuda a manter ser um absurdo.
De toda a forma, uma coisa é certa: Deve haver regras internas em cada MC, quanto ao uso dos coletes e brasões e que fique esclarecido que o brasão pertence ao moto clube e não ao integrante, que, quando o receber deve assinar um termo de uso e comprometer-se a devolvê-lo tão logo lhe seja solicitado."

Fonte: (http://www.motociclismosc.com.br)